são novamente 4 horas. saindo dos headphones, um pelotão de ironia invade as ruas desertas da cidade na madrugada fria da mente. soldados vestem capacetes de desespero e coturnos de angústia. pisam pesado o chão úmido. o vento espalha más lembranças e o sapato do motorista acelera a ambulância que grita pela cabeça. alguém do outro lado do telefone se afoga e afunda. mosca na sopa.
me perdoa, me perdoa, me perdoa dizem os acordes sinistros da sinceridade e a voz rouca do arrependimento.
imperdoáveis 90. a vida é doce.
[90 palavras]
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
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