impressionante o jeito como ela não quer cantar e a banda não quer tocar. como se em princípio alguns sentimentos não merecessem virar música. porque é "a nossa vez" de ser odiados. e geralmente não há glória, marketing e romance na dor ou na decepção.
mesmo assim ela lidera a banda "one two ready go" que solta a tropa de acordes distorcidos por cima do desânimo e a música se mete embaixo do tapete, entre a sujeira da alma, tentando, apesar e por causa da dissonância, embalar o corpo.
90.
[89 palavras]
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